É socialmente aceitável...

... oferecer um lenço de papel a uma pessoa que, sentada ao nosso lado nos transportes públicos, vai a fungar o caminho todo? E quais os limites éticos para este tipo de comportamento? Podemos oferecer um tic tac a quem sofra de halitose, mas não podemos oferecer Rexona a uma pessoa que cheire mal do sovaco? Humm... medito!

Juno

Aqui fica uma pequena razão para ir ao cinema ver a brilhante Ellen Page no papel da pregnant teen Juno, alinhada com uma banda sonora de alta qualidade.

Marraquexe - dia 2

Marraquexe - dia 1

O dia em que o politicamente correcto morreu

Featuring Lisa Lampanelli

Não sei se já repararam...

...mas o ano em que nascemos está a ficar cada vez mais para baixo naqueles espaços de escolha da data de nascimento. (A propósito deste teste ao cérebro. Eu sou Balanced-brained, e vocês?)

Spanish for nannies

Depois de ler e editar mais de 240 comentários de leitores, eis as conclusões:

1 - Apenas 2% dos comentários não apresentam erros ortográficos ou gralhas;
2 - 70% dos comentaristas ainda não sabem que a seguir a um ponto final vem uma letra maiúscula, antecedida de um espaço;
3 - 97% por cento não usam cedilhas nem acentos;
4 - 92% por cento não sabem quando usar o "à" e o "há";
5 - 30% das pessoas usam os comentários para criticar outros comentários;
6 - 99% por cento são tão construtivos como uma bigorna;
7 - 99,9% detestam de morte o governo, a oposição, Portugal, os homossexuais, os polícias, os médicos, os pais da Maddie e as equipas de futebol que não sejam as deles.

Parem as rotativas, afinal não ganhei o Euromilhões...

(Façam as vossas capas aqui)

Salão Erótico do Porto: Valentim Loureiro assistiu a show lésbico na primeira fila

Foto: Paulo Pimenta/PÚBLICO

Short story

Gina era enfermeira. Gina Regina. Uma redundância de mau gosto da autoria dos pais: Luciana Romana e João Jordão. Gina gostava de Maltesers. Metia-os no bolso da bata e comia-os um a um durante os turnos. Nunca oferecia a ninguém, mesmo quando ia à pediatria. Era gorda e besuntada, a Gina Regina. “Vá Gina, vá Gina!”, gritava a directora de serviço, que odiava o seu rasto seboso, sem perceber o efeito cómico produzido pela soma das palavras. Gina Regina nasceu e cresceu na Mealhada, outra desgraça irónica na vida da enfermeira. Temos portanto a Gina Regina aos seus 33 virginais anos, um “leitão” de bata, a segurar um cateter entre os dedos gordos e suados.
Cumpriam-se exactamente essa manhã cinco anos, dois meses e três dias que Gina estava apaixonada pelo Dr. Albertino, o médico gago e miúpe da alergologia, fino como um pau de Mikado. O Dr. Albertino tinha tanto de profissionalismo como de hipocondria. Usava três pares de luvas descartáveis para observar potenciais casos de alergias até se tornar intolerante ao látex. Luvas e preservativos ficaram arrumados, embora o Dr. Albertino só fizesse uso das primeiras. A partir desse momento deixou de tocar em doentes. Limitava-se a olhar. Com o tempo, esta atitude estendeu-se a todas as pessoas. Os apertos de mão e os beijinhos passaram a acenos de cabeça. E de longe.
Há exactamente cinco anos, dois meses e três dias, Gina viu o Dr. Albertino pela primeira vez. Deram de caras quando ele tacteava uma estante à procura dos óculos. Ela topou-os e estendeu-lhos na palma da mão. Ele agarrou-os às apalpadelas, tocando-lhe nos nós dos dedos e retraindo-se automaticamente em aflição.
Os ponteiros marcavam as quatro horas, quando Gina Regina meteu à boca o último chocolate, despiu a bata e subiu as escadas do hospital em modo míssil terra-terra. Bateu à porta do consultório do Dr. Albertino e nem esperou pela resposta. Abriu a porta, bateu com ela, e lançou-se em voo para cima do Dr. Albertino, que ficou esborrachado na cadeira de napa. Quando o médico tentou gaguejar as primeiras palavras de surpresa, os óculos voaram para cima da secretária e já os fartos peitos da Gina Regina lhe pressionavam o esterno, ameaçando despedaçar as costelas. Rolaram por cima da mesa, por debaixo da marquesa, por entre as estantes. No final da contenda, ela ficou gaga e ele ficou guloso. No dia seguinte, e à vista de todos, Gina Regina e Albertino 'Suíno' partilharam Maltesers na cantina do hospital.

Ricardo Araújo Pereira, "Visão", 7.2.2008

"(...) um jurista é alguém que conhece as leis tão profundamente que é capaz de garantir que elas dizem o rigoroso oposto daquilo que manifestamente dizem. Trata-se de uma ocupação difícil, como é óbvio, sobretudo para seres humanos dotados de sistema nervoso central. Ao que me dizem, os juristas são obrigados a desfazer-se do sistema nervoso central na altura em que fazem exames de admissão à Ordem dos Advogados. É um dos requisitos para passar".

Sinnerman, Nina Simone

Floriboobs

Falem com a Anna

A Anna é a assistente virtual do IKEA (canto superior direito da página). Experimentem escrever coisas parvas - estilo "Cheiras mal", "Mostra-me os peitos" e "Vai lamber sabão" - e vejam o nível desta menina!

Alguém me traga um taco de basebol...

... para eu ajeitar a cabeleira da Raquel Loureiro (que está neste momento a dar uma entrevista brilhante ao Êxtase).

Vi isto no Markl, mas não resisti a postar aqui

Da frigidez à rigidez:

faça você mesmo!