A Concha e o seu marido, Pepe, vivem em Salamanca. Vieram passar as mini-férias da Páscoa a Lisboa. Ouçamos a sua história (já traduzida para Português para facilitar a leitura. Mantemos a asneira de arranque em língua original, porque soa menos mal):
- "Joder! Na quinta-feira à tarde apanhámos uma fila de 25 quilómetros na A1. Metemo-nos para uma área de serviço e gastámos logo 12 euros num queque e num café. Chegámos a Lisboa 19 horas depois e dirigimo-nos ao Hotel Tivoli. Como não conseguimos encontrar placas de orientação, andámos três horas às voltas, mas lá demos com aquilo. Quando tentámos fazer o check-in disseram-nos que os funcionários do hotel estavam em greve, em luta por melhores salários, e que teríamos que esperar que o staff alternativo, contratado pela administração, viesse limpar o nosso quarto. Mas os grevistas estavam concentrados à porta do hotel e quando chegou o staff contratado, os funcionários em protesto não os deixaram passar, alegando tratar-se de uma manobra ilegal. Chamou-se a polícia. Passadas sete horas lá nos deram finalmente o quarto. Nessa altura começou a chover. No dia seguinte, de guarda-chuva na mão, decidimos que o melhor era irmos visitar museus. A guia explicou-nos que os funcionários dos museus e palácios estavam de greve. Já que estávamos em Belém, resolvemos ir comer uns pastelinhos, mas os deputados da Nação ocupavam todo o estabelecimento, onde se gabavam de ter faltado a umas votações...
Acabámos o dia no Corte Inglés. Pena que não estivesse em saldos."
sábado, abril 15, 2006
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