segunda-feira, junho 23, 2008

Baralhando Sigmund Freud

Hoje tive um sonho. Infelizmente não foi uma daquelas coisas ao estilo Martin Luther King (e ainda bem, porque acordar a querer acabar com o racismo esbarra logo com a toma diária de leite simples primeiro e café depois). Foi uma coisa parva. Sonhei que estava numa sala a ler “O Segredo” e tinha, de cada lado da cabeça, uma figurinha alegórica do Bem e do Mal. O Diabo tinha o tom de voz da Inês Serra Lopes se ela fumasse um alguidar de Cohibas por dia, e Deus era o Pedro Strecht mas menos bom. Estava eu a ler o livro – porque, ao que parece, queria ser rica – e começam os dois a chatear-me. Um porque aquilo era má literatura de ganância, o outro porque eu devia era começar a roubar porque com livros não se chega a lado nenhum (claramente o Diabo não conhece a JK Rowling). Estávamos nisto e reparo que a sala está cheia de mulheres agachadas. Já não via tanta concentração de senhoras de cócoras desde que fui ver uma exposição da Paula Rego a Serralves. No outro canto da sala estava a mesma coisa, mas em homens. Ainda pensei que o Spencer Tunick andasse a fotografar por ali e já me estava a preparar para fugir em vez de tirar a roupa, mas depois abriu-se a porta da sala e entrou a Manuela Ferreira Leite.
Quem tiver interpretações válidas, que mas forneça.

Sem comentários: