terça-feira, junho 17, 2008

Jesus is coming, hyde the porn

O título do post é gamadíssimo de uma t-shirt que vi no domingo à tarde em Camden Town. Pelos vistos, Jesus é muito popular por estas bandas londrinas, a par e passo com os punks de sempre (ver fotos abaixo). Não vi a Amy, mas também não fui espreitar aos pubs.




Ora bom, mas vamos ao que interessa. O que fui fazer a Londres, giroflégiroflá, onde um bilhete de metro simples custa 5 (cinco) euros? Fui fazer isto que vêem abaixo:




Foram todos muito simpáticos, mas vamos à descrição sumarenta de cada um:

Hurley, com quem tive um one-on-one (don't take it the wrong way): muito simpático, embora ligeiramente reservado, pareceu-me. De aspecto está igualzinho. Não lhe perguntei - como queria uma colega espanhola - se foi muito difícil engordar para o papel. A primeira coisa que disse quando olhou para o meu gravador - uma coisa estranha, com uns microfones destacados e um tripé anexado - foi "interesting contraption you got there". [FYI - não gravei uma única conversa, porque vim a saber mais tarde que tive problemas na seleccção do input. É caso para dizer que foi um input que o pariu. Enfim, graças a deus tirei notas]. Como é grande fã de música, disse-me quais seriam os três discos que levaria para uma ilha deserta (assumindo que já lá estava instalada uma aparelhagem)... Para saberem quais são, leiam a peça no domingo.

Sayid: Simpático, mas talvez um niquinho blasé. Menos conversador que os restantes. O tempo médio de resposta baixou consideravelmente com ele. Fisicamente é bastante menos possante do que eu imaginava. Se ele me tentasse roubar a carteira numa viela escura, eu seja ceguinha se não lhe dava alguma luta. Perguntei-lhe se o Lost poderia no futuro vir a tranformar-se num filme, daqueles que já são de culto antes mesmo de serem filmados, e ele disse, com bastante piada, que até se poderia transformar num musical chamado "Ben, Locke and a baby".

Locke: Um verdadeiro senhor. Claramente o meu favorito. Começou a entrevista - desta vez em formato mesa-redonda com cinco jornalistas de vários países - por nos oferecer café e disse - a rir-se - para aproveitarmos, porque o Sayid (na sala ao lado) não faz esse tipo de coisas. O homem tem o charme de um galã, ao qual acumula aquilo que parece ser uma sensatez e um "down to earth style" de fazer inveja a um monge. Bem humorado, respondeu a todas as perguntas com um à-vontade e um humor excelentes. Cinco pontos para o Locke, que tem um filme escrito por ele e pelo irmão que quer rodar na Irlanda. Voilà, informação em primeira mão. Para mais detalhes, já sabem, esperem pela peça.

PS - O post já vai longo e por isso deixo de fora a Dana Delany, mas se tiverem interesse em saber como foi o tête à tête, mandem-me um mail a pedir que eu explico.

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