Eu e mais duas colegas jornalistas fomos jantar a casa de uma família tipicamente americana. Enfim, típica o suficente para dar as graças no início da refeição (maçaroca de milho incluída), para assumir que não votou Obama e que não gosta das suas políticas "socialistas". Perguntei-lhes a certa altura pelo sistema de saúde nacional e se tinham visto o "Sicko", do Michael Moore (esclarecendo, bem entendido, que estamos a par da agenda do senhor), onde, a dada altura, um cidadão americano se viu obrigado a optar entre o reimplante de um dedo anelar ou de um dedo médio - depois de um acidente de trabalho - porque não tinha dinheiro para os dois. Ele respondeu-me isto (sic): "Well, you know, if you look at the two Koreas from the sky, at night, you can't see any lights in the northern part of the paeninsula and there are a lot of lights in the southern part".
Fiquei sem saber o que é que ele quis dizer com isto. Se era uma metáfora, eu não apanhei.
Outra coisa que me intrigou foi um livro ostensivamente colocado na mesa da cozinha que tinha por título "Blind Spot - When Journalists Don't Get Religion".
Tirando estas coisinhas estranhas foram muito simpáticos e ainda conhecemos a filha de ambos, de 25 anos, que vai fazer um programa de voluntariado social em Chicago, durante um ano, para o qual está a angariar 12 mil dólares entre família e amigos, o que não deixa de ser meritório e pouco comum para os padrões europeus.
sábado, junho 13, 2009
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