segunda-feira, julho 30, 2007

My celebrity look-alikes

Se quiserem saber com que celebridades é que são parecidos (em termos de estrutura facial), vão aqui (descoberta via o meu abismo). Eu obtive dois resultados: #1 - não sou parecida com ninguém. #2 - sou parecida com o Jim Carey.
(Nota mental: é bem feita, para não seres insistente!)

domingo, julho 29, 2007

Salto em altura


Eu tinha muita admiração pela Madre Teresa de Calcutá, mas reconheço que o poder de sacrifício destas mulheres é infinitamente superior.

quarta-feira, julho 25, 2007

Anos e anos de dúvidas, finalmente mitigadas

O que está escrito no painel electrónico da caixa de supermercado quando a funcionária regista a Maggie?



Aqui vai a resposta: During the show's opening credits, Maggie is run through a supermarket checkout scanner, which reads that she is worth $847.63 (a reference to the monthly cost of infant-rearing in 1989). In "The Simpsons 138th Episode Spectacular," the scanner instead reads "NRA4EVER," a reference to the running joke that the show's creators are right-wing radicals. (Wikipedia)

terça-feira, julho 24, 2007

Extreme makeover






Uma caricatura satírica dos príncipes das Astúrias numa posição sexualmente explícita fez rebentar a polémica em Espanha. A revista “El Jueves” publicou uma caricatura de Felipe e Letizia a brincarem "aos papás e às mamãs" (imagem de cima), acompanhada do título “2500 euros por filho”, numa referência às políticas de apoio à natalidade do governo de Zapatero, mas a piada não caiu bem na Casa Real espanhola. Depois da revista ter estado à venda durante dois dias sem qualquer problema, o escândalo rebentou quando a caricatura foi mostrada na televisão. Nessa altura, a Procuradoria pediu ao Supremo espanhol a apreensão da revista, baseando a acção em delitos contra elementos da Coroa por injúria e utilização indevida das suas imagens, e a publicação foi retirada do mercado. Em resposta à polémica, a revista “El Jueves” vai lançar no próximo dia 1 de Agosto um número especial, no qual faz a "rectificação" da capa anterior (imagem de baixo) com um humor bestial.

segunda-feira, julho 23, 2007

Um Ray parecido com o Charles (Manson), mas com acuidade visual e pacífico

Descobri Ray Lamontagne, via Markl, e não me consigo desligar deste Trouble.

domingo, julho 22, 2007

By the power of google

A propósito dos jogos de pré-temporada dos "três grandes", ontem lembrei-me do vestido de noiva da mulher do Ricardo (um traje que merecia uma categoria à parte nos manuais de moda), e resolvi fazer uma busca no google por Ricardo+Sporting+casamento+vestido+cauda e acabei por ir dar a um blogue chamado Castelo Encantado, da autoria de uma jovem que dá pelo nome de Princesa Cisne. Ora essa jovem, por aquilo que extraí do enredo, está apaixonada por um homem cigano, casado à força com outra mulher, a quem trata por fofo/fofinho/docinho/bebé e simultaneamente namora com um outro homem a quem chama carinhosamente de "meu cornudo". Pelo meio há o casamento de uma prima, uma operação "á" apêndice, uma tentativa de assassinato por atropelamento, o recurso a imagens futebolísticas (atente-se neste Ontem foi o meu primeiro confronto directo com a palhaça depois de saber a verdadeira historia e todos os factos (foi do género Frank Rijkaard/ Ricardo Quaresma) e outras intrigas paralelas. É como uma novela mexicana, mas com maiores doses de auto-indulgência e dissolução moral.

sábado, julho 21, 2007

Sabem o que é que eu fazia às pessoas que dizem que morrem se não forem anualmente ver a Arte a Berlim, que só se riem quando vêem comédias burlescas francesas (ou quando estão com espasmos nos músculos da cara), que só bebem Evian e Chardonnay e que nunca comeram um prato de tremoços na vida? Fechava-as num quarto a ver 20 anos de Simpsons, para perceberem que, às vezes, as coisas populares também têm qualidade.

sexta-feira, julho 20, 2007

Números

Aos 22 anos, Lily Allen tem 1 álbum e 3 mamilos.

quinta-feira, julho 19, 2007

As pessoas dividem-se em duas categorias:

As que lambem o interior das tampas dos iogurtes e as que não lambem

quarta-feira, julho 18, 2007

Para todos aqueles medricas que dizem "Ah, e tal, se metermos um aparelho electrónico na máquina de lavar ele é capaz de se estragar", eu tenho três palavras: sois uns meninos! Ainda hoje fiz uma máquina de roupa, a 800 de centrifugação, com o gravador digital dentro de um bolso, e a maquineta tá "impecábel". Amanhã experimento com a máquina fotográfica. Depois conto.

Parece que o pai vai poder finalmente jogar Championship Manager em paz

Rapaz de 13 anos mata o irmão à facada, por este lhe negar o comando de um jogo de vídeo

terça-feira, julho 17, 2007


Uma das vantagens de conviver várias horas com pessoas que partilham o mesmo voo que nós (desculpem bater na mesma tecla) é perceber que algumas delas fazem parte de um grupo musical e que, coincidência das coincidências, esse grupo vem tocar à terra onde vivemos!
Se puderem, venham hoje ouvir os Abnoba, um grupo de Turim que vai dar música ao Jardim da Sereia a partir das 19h00.

segunda-feira, julho 16, 2007

All Aboard!


Não é que me importe de partilhar uma fila de assentos com o Raúl, um miúdo com bichos carpinteiros atómicos, da Associação de Pais e Amigos de Ginástica de Loulé. Nem sequer me importo que os restantes jovens da mesma associação mostrem aos passageiros o vigor das hormonas adolescentes. Eu nem sequer me importo de subir a bordo de um avião, apertar o cinto, ouvir os alertas de segurança e voltar a descer do avião, depois do voo ser cancelado (na iminência de um motim). Eu até me divirto quando uma companhia aérea se vê obrigada a pagar hotéis de 4 estrelas a 200 pessoas e a marcar um novo voo. Ia chorando a rir quando o novo voo matutino voltou a sofrer um atraso de perto de duas horas, porque acho engraçado levantar-me às 6h00 just for the fun of it. Mas feitas as contas - e porque não sei se aguento tanta diversão - acho que vou pensar duas vezes antes de voltar a comprar um bilhete à Easy Jet.

sábado, julho 07, 2007

Caríssimos leitores e amigos,

este tasco vai a banhos. Voltarei ao activo no dia 16, segunda-feira. Se não voltar (as viagens low cost têm que cortar nalguma coisa...), deixem-me mensagens queridas nos comentários.

quinta-feira, julho 05, 2007

Os taxistas

Feita a promessa num comentário a um post anterior, aqui vai a paga: as minhas histórias com taxistas.

O taxista é um indivíduo que, por norma, aceita com dificuldade a existência de raças diferentes da caucasiana. Quando eu trabalhava em Lisboa e me pagavam as deslocações diárias para o jornal (a uma hora em que ainda não havia metro), era raro o dia em que, à passagem pelas filas de pessoas que se formavam à entrada do SEF (então às portas do edifício do Público) , o taxista não soltasse o clássico - "É pá, quem é que apagou a luz?". Uma vez apanhei um que, ao passar por um carro vermelho todo pimpão cheio de pessoas não-caucasianas-a-fugir-para-o-escurinho lá dentro, me abordou nestes termos: "Está a ver isto? Este carro é roubado, de certeza, que esta gente não tem dinheiro para estas coisas". Eu fiquei em silêncio, mas na minha cabeça furei-lhe os quatro pneus e arranquei-lhe à paulada o símbolo da Mercedes.

Numa outra ocasião conheci um taxista-escritor, um exemplar mais raro, que só me lembro de ter apanhado dessa vez. Nunca mais me esqueci do encontro porque ainda hoje guardo o livro que ele me vendeu - por 500 escudos - ali mesmo, numa livraria ensaiada entre o banco da frente e o banco de trás. A obra chama-se "Quando a Coca-cola fez trezentos anos - Porno-ficção sem crianças nem animais" (ver imagem abaixo, para comprovar que não estou a mentir).




O resumo da obra, da autoria do taxista-romancista Rui Filipe Torres (Edições Dolly), fica para outro post.

Fui ver o Die Hard 4.0

Sempre me impressionaram os filmes em que há mais duplos que actores.

quarta-feira, julho 04, 2007

A última moda deste Verão...


...parece ser o calçado médico ortopédico.

segunda-feira, julho 02, 2007


Estamos no rio Sever, em Montalvão (distrito de Portalegre), na década de 1960. A senhora da fotografia é a minha avó Matilde, já depois dos 50 anos. Estava a lavar roupa e aposto que devia estar a fazer uma de três coisas enquanto esfregava: cantar, falar ou a rir-se de alguma coisa. Principalmente dela própria, a mulher que num funeral deu os parabéns à viúva, porque no constrangimento solene do velório baralhou as palavras de consolo com as de louvor. Apesar de mortificada, começou a rir descontroladamente e teve que abandonar o funeral porque não conseguia parar.

A avó Matilde nasceu em 1911, em Almoçageme, uma aldeia entalada entre a Praia Grande e a Serra de Sintra. Tinha várias irmãs e irmãos, como era costume naquele tempo, e um pai com o vício das apostas. Deu nomes de países a três filhas, só para poder apostar que a França e a Polónia eram maiores que a América. Ganhava sempre. A minha tia América era a mais nova e portanto tinha sempre alguns palmos a menos que as outras duas.

O meu bisavô tinha uma mercearia e certo dia entrou-lhe pela porta um rapaz chamado José. Era o avô Zé. Eles é que ainda não sabiam. A minha avó não engraçou muito com o rapaz, quatro anos mais velho que ela, vindo de Torres Vedras, mas acabou por lhe ganhar carinho e casou-se com ele. “Era muito boa pessoa, e eu casei-me com ele por causa disso, apesar de não estar muito apaixonada”, confessou-me ela um dia. Se o avô Zé estivesse vivo faria agora 100 anos.

Depois de casados foram para Montalvão, no Alto Alentejo, montar uma mercearia, em plena Guerra Civil espanhola. Como estavam a escassos quilómetros da fronteira, acabaram por dar comida a muitos homens e mulheres. Não cobravam nada pela ajuda nem enriqueceram com a especulação de preços no mercado negro, em tempo de escassez alimentar. “O que sai pela porta, entra pela janela”, dizia o meu avô. O tempo acabou por lhe dar razão. Juntos tiveram três filhos, um dos quais o meu pai, que nasceu roxo e sufocado, com o cordão umbilical enrolado ao pescoço. Foi em Montalvão que viveram os anos de ouro. Durante o dia fugiam do calor e à noite ouviam os Parodiantes de Lisboa na telefonia, quando o meu pai não interrompia a novela radiofónica à força de gargalhadas. Uma sala cheia de adultos em silêncio a ouvir as desgraças de uma pinga-amor provocava-lhe um riso histérico, o que perturbava a atenção dos meus avós e respectivos vizinhos, que seguiam o fio à meada num silêncio devoto. O riso tonto chegou-me aos genes desta maneira, por linhagem directa.

Mal o meu pai nasceu, a minha avó começou a dizer que só queria vê-lo entrar para a escola primária. Se lhe tivessem dito, nessa altura, que ela sobreviveria mais de 30 anos à morte do marido, que veria o filho mais novo entrar e sair de todas as escolas por onde passou e que daria abraços a cinco netos e a quatro bisnetos, tenho a certeza que se iria rir.

Não sei se passaste a linha de fronteira a rir, na sexta-feira, mas quero acreditar que sim. Obrigada por me teres deixado partilhar 30 anos de vida com os teus 96 anos de histórias. Parabéns “Matecas”, entraste aí em cima com um bilhete premiado. Até sempre.